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Oi, sou a Diana Conrado! Escritora, Redatora e Colunista do jornal Tudo SE, casada, ribeiraopretana e persistente. Aqui você encontra Resenhas Críticas, Crônicas, Poesias Pensamentos, atualizações sobre meus livros e entrevistas com Escritores #PapodePapel. Tudo isso e muito mais! Para melhor me definir, deixo aqui uma frase de Machado de Assis: "Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram." Sejam bem-vindos!


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Carlos Conrado no Papo de Papel com Diana Conrado

Papo de papel
com Diana Conrado






Entrevista com Carlos Conrado por Diana Conrado

“O poeta do Cosmos: Concentro-me nas mensagens do Sol. Solvendo a armadura de minhas emoções, eu, o guardião do cosmos, vivo em constante luta contra a tentação.”

Sábado, manhã de 04 de junho de 2016.

     Quando me ressurgiu a luz de conduzir entrevistas com escritores aqui no blog, lembro que há um ano a ideia já existia e permaneceu no meu inconsciente, mas também no meu coração. Quem escreve tem uma angústia de conhecer outros escritores. Cá para nós, o maior leitor é aquele que escreve! Não acredito naqueles que afirmam não ler para se inspirar. Exteriorizei a minha vontade ao meu marido e amigo de toda hora, e, então, demos inicio ao projeto. Friso aqui àquela frase que eu disse essa semana: “Seja hoje o seu amanhã”. E tudo começou a acontecer. Quem me conhece sabe que sou uma pessoa que busca colocar os planos em ação, agindo com total entrega,  respeito e sinceridade para com as pessoas.


     Não é todo dia que estamos diante de um escritor que levanta expectativas. Carlos Conrado possui uma alma artística e poética, levando o leitor a um ar nostálgico e repleto de reflexões. Além disso, é poeta, jornalista, artista plástico, entre outras qualificações.  Quando criança, frequentava sempre a fazenda dos tios, disputava com seus primos quem terminaria de ler aqueles pequenos livros de bolso, de bang-bang. Fazia uma leitura por dia. Na adolescência costumava se corresponder por cartas, e já ensaiava uma linguagem literária.

Seria impossível acreditar, mas ...possui vários Títulos Honoríficos e uma jornada de doze anos de Artes Plásticas. Nasceu em Ourolândia/BA, em 02 de abril de 1986. Escritor, Artista Plástico, Designer Gráfico, Promotor Cultural e Jornalista DRT/SE 1791. Gosta de Cinema, MPB, Rock e música erudita. Uma preciosidade da Bahia. Surpreende com as suas pinturas neo - expressionistas  e surrealistas. Eis, o homem!
Cofundador da AAPLASA - Associação dos Artistas Plásticos de Aracaju. Cofundador da Academia Laranjeirense de Letras; Cavaleiro Comendador da Real Ordem dos Cavaleiros de Samarthia; Grão Mestre da Ordem dos Cavaleiros de Atena; Doutor Honoris Causa em Artes pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos; Chanceler de Ordens Honoríficas da Sociedade Alexandria; Grã-Cruz da Ordem da Cruz da Sabedoria, Sociedade Alexandria; Meritorius Member. Arcádia - Academia Sinodal de Ciências Humanísticas; Chanceler Honorário da FEBACLA - Federação Brasileira dos Acadêmicos de Ciências, Letras e Artes; Membro Efetivo da ALLE - Academia Laranjeirense de Letras, Patrono Tobias Barreto; Membro Efetivo da ACB – Academia de Cultura da Bahia; Recebeu a Comenda Luís Vaz de Camões, outorgada pela ALMA – Academia de Letras Machado de Assis; Cavaleiro, Título investido pela Ordem dos Cavaleiros de Sião. Brasília /DF; Cruz do Mérito Cívico no Grau de Comendador, outorgada pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística; Recebeu do Rotary Club de Belo Horizonte - Venda Nova - Distrito 4770, a Comenda Paul Harris Fellow.  Conrado foi Assessor da Academia Sergipana de Letras; Diretor de Cultura da Associação Sergipana de Imprensa; Membro do CEPA - Círculo de Estudos, Pensamento e Ação; Colaborador do Projeto Fala Escritor; dentre outros.


Atualmente possui três livros solos publicados: Poesia Condenada; Poesia Absolvida e O AERONAUTA - Entre a Razão e a Loucura, o qual foi traduzido para o italiano por Rosanna Lapenna, juramentada em Larino/Itália, recebendo o título de L ´Aeronauta Tra Ragione e Follia. Co-autor do livro: A Kombi de Prosa e Poesia, em parceria com o escritor Valdeck Almeida de Jesus. Verbete no Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia. Participa de diversas antologias.
Supremo Chanceler da SOFIA -Sociedade Filosófica Ateniense, Secretário Geral da  Academia de Letras Machado de Assis – ALMA e Diretor Executivo da Editora Aeon.


…………………………………………………………………………………...


Diana Conrado - Então, escritor… Como se sentiu ao receber o convite para ser entrevistado no Papo de Papel?


Carlos Conrado - É um prazer poder participar! Ser entrevistado por Diana é um privilégio. Estou muito grato pelo convite. Principalmente por ter vindo de uma pessoa que amo.


Diana Conrado - E eu imensamente feliz por ter você, Carlos, e  estar escrevendo junto comigo essa nova página de minha vida. Agradeço por ter aceitado o convite. Te amo!


Diana Conrado -  Conte-me quem é o escritor como pessoa?


Carlos Conrado - Difícil tarefa é definir o que somos! Talvez eu seja uma metamorfose ambulante, conforme grifou tão bem o inesquecível Raul Seixas. Tenho os meus momentos de homem sério, mas devo confessar que em maior parte do tempo busco interagir com graça nos relacionamentos humanos, pois a vida é tão amarga que é deveras importante estampar um sorriso no rosto, para ver se ela se atenta e muda por osmose. Sou um sujeito que tenho tempestades de pensamentos dentro de mim, por este motivo, busco me enquadrar em várias atividades profissionais. Gosto de analisar o mundo ao meu redor, às vezes, é preciso estar num alto lugar para poder enxergar com mais abrangência. Sou do signo de Áries, por este motivo, minhas atitudes são sempre movidas com intensidade. Assim, defeito ou virtude, o fato é que me entrego ao que acredito. Sem citar coisas óbvias, devido as atividades que despertou este convite para a entrevista, gosto de assistir bons filmes bem acompanhado, de pedalar, correr, encontros de família, escutar um bom Blues, folk, rock, jazz e mpb. Gosto também de rabiscar e pintar.


Diana Conrado - Onde e quando nasceu?


Carlos Conrado - Nasci em 02 de abril de 1986, no Ouro Branco, até pouco tempo era distrito de Jacobina/BA, mas que ao se tornar independente, transformou-se na cidade de Ourolândia.


Diana Conrado - É casado ou solteiro? Tem filhos ou pretender ter?


Carlos Conrado - Casado e feliz ao lado desta escritora responsável por esta entrevista. Obrigado Diana Conrado, por fazer parte da minha vida. Te amo! Tenho uma filha apenas, por enquanto, minha linda Sophia, a flor do meu jardim!


Diana Conrado - Também sou feliz ao seu lado, amor!


Diana Conrado - Para quais cidades do país já viajou?


Carlos Conrado - Morei em muitas cidades assim como visitei muitas também. Aracaju, Salvador, Maceió, Recife, Goiânia, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e outras tantas. Não gosto de viver em trânsito, digo isto ao meu coração, mas ele não me obedece, e sempre me arrasta para a estrada.


Diana Conrado - Já fez viagem internacional? Quando e onde?


Carlos Conrado - Ainda não fiz, mas está em projeto a primeira viagem para Larino, Itália.  Em sonhos e pesquisas, tenho caminhado pela Alemanha, mas precisamente nas cidades de Weimar e Eisenach, cidades que busquei ambientar o romance O NUMISMÁTICO, no prelo desde 2010. Um dos motivos de ter despertado em mim o interesse  pela língua alemã.


Diana Conrado - Será maravilhosa, nossa lua de mel! (Risos)


Diana Conrado - É formado em quê?


Carlos Conrado - Sou jornalista, Designer Gráfico e  Artista Plástico. Cursei Teatro,  mas não segui carreira. ás vezes, algumas personagens me visitam. Estudei Direito na Faculdade da Cidade do Salvador, mas não cheguei a concluir. Atualmente estou cursando Teologia, e pós em Psicanálise.


Diana Conrado - Em seu tempo de escola gostava de ler e escrever?


Carlos Conrado - Bastante. mas o meu gosto pela arte de escrever só despertou a partir dos 13 anos.


Diana Conrado - Era bom aluno? De qual matéria mais gostava, e qual mais odiava?


Carlos Conrado - Para ser sincero, eu era um aluno medíocre. No ginásio que comecei a demonstrar aptidão pelo estudo das disciplinas de História, Português e Artes. Era popular nas escolas por onde passei, devido aos meus desenhos. Pois como aluno também fui muito disperso. A matéria que eu mais gostava era História e a que odiava era  a bendita Matemática. Até hoje, confesso, ainda tenho essa deficiência. A minha mãe de criação, uma vez me disse: Conrado, você é burro, burro e burro em Matemática! Burro ao triplo, não me importei muito. (risos). Eu a amava. Ela faleceu em março de 2015, poucos dias antes do meu aniversário.


Diana Conrado - Quando você soube que queria ser escritor? Quais foram as suas maiores fontes de inspiração?


Carlos Conrado - Quando comecei a ler as referências que um primo meu me passava, tais como: Castro Alves, Álvares de Azevedo, Alfred D´Musset, Lord Byron, Goethe, Schiller e Baudelaire. Na época, nos comunicávamos através de cartas manuscritas, desta forma compartilhávamos também as nossas produções. Foi um grande incentivador.


Diana Conrado - Conte-me como foi o inicio da carreira? Quais foram as maiores  dificuldades? Trilhou caminhos literários errados? Quando e como finalmente encontrou-se?


Carlos Conrado - O que me ajudou, a enveredar na seara das publicações foi a Arcádia Literária Estudantil. Nesta Academia formada por jovens, descobri a Literatura e suas várias escolas e autores que são referências universais. Meus primeiros textos eram carregados de Dor e sentimento escapista, típico dos românicos da II Geração. A força e ousadia da Arcádia me inspirava. Uma vez, num Concurso de Poesias que realizamos, o amigo e Presidente da Casa dos Árcades, Francisco Diemerson, na época, teve a atitude de solicitar apoio da Academia Brasileira de Letras - ABL, contando um pouco dessa Entidade fundada em 1956, a qual revelou muitas personalidades da Cultura Sergipana. Conseguimos comover os imortais, e recebemos várias caixas de livros, publicações dos acadêmicos, que usamos para premiar os 10 primeiros colocados do nosso Concurso, e também renovar a Biblioteca Árcade.


Diana Conrado - O que jamais você escreveria? O que ainda pretende aventurar-se?


Carlos Conrado - Receitas de bolos, incitação à pedofilia e violência sexual. Sou a favor do mistério das ideias, digo, a favor de respeitar o tempo do inconsciente para que se manifeste. O que vou escrever, além do que já está no prelo, não vou afirmar, apenas agir quando for solicitado.



Diana Conrado - Você escreve ficção ou sobre realidade?


Carlos Conrado - Escrevo de tudo um pouco. Fora da poesia que utiliza o meu lirismo como ponto de partida, na prosa eu me apego mais a ficção.


Diana Conrado - De que maneira você descreveria o processo de escrita dos seus livros? Você faz algum tipo de pesquisa ou preparação?


Carlos Conrado - Para compor poesia, eu busco uma comunicação com o inconsciente, ao mesmo tempo em que busco nas coisas e sentimentos uma forma de personalizá-los todos. Fazê-los habitantes do meu universo particular. Me considero um "neo - simbolista". No meu trabalho com romances e contos, a pesquisa é uma ação que tenho muito apego, pois costumo ambientar minhas histórias longe do Brasil. Não quero com isto, dizer que tenho algo contra esta terra, mas sim no intuito de desafiar o ambiente que não sinto. Isso potencializa meus instintos.


Diana Conrado - De que forma costuma escrever? Qual foi a sua maior dificuldade para escrever um livro?
Carlos Conrado - Poesia sem música não pode ser considerada poesia. A harmonia é primordial! Isto não obriga ao poeta o uso sempre de rimas, mas sim que a sua percepção de ouvir a melodia que suas palavras entoam seja respeitada. Difícil na poesia, é compor versos que não sejam previsíveis. Com treino, o poeta consegue fazê-lo tranquilamente. Para a atividade de romancista e contista, as vezes, a dificuldade é organizar as ideias, criar o roteiro da trajetória dos acontecimentos, fazer o texto fluir sem quebras bruscas em finais de capítulos ou parágrafos. Por isso, quando vou escrever narrativas, costumo imaginar que estou contando a história para alguém ao meu lado, tal qual um Forrest Gump. Evito afirmar que sou um escritor prono, pois é certo que sempre haverá algo para aprender.


Diana Conrado - Quais dicas e procedimentos gostaria de repassar aos novos escritores ou à quem desejar se tornar? Quais os passos a seguirem?


Carlos Conrado - Não existe Escritor que não seja um bom leitor! Tudo o que lemos fica guardado em nosso inconsciente e isso nos serve, como ferramenta na hora de compor. Se está escrevendo um Romance, roteirize-o tal qual um filme em sua mente. Busque autores como favoritos, tente analisá-los, entender seus estilos, com o intuito de orientação apenas, pois deve procurar o seu próprio caminho, tornar-se singular. Autores consagrados são apenas setas para que você se encontre. Beba de muitas fontes se for possível!


Diana Conrado - Já foi criticado? Soube lidar com as críticas? Qual é o melhor caminho?


Carlos Conrado - Sim! Em qualquer atividade que venhamos exercer, precisamos esperar as críticas. Muitas vezes, poderão ser construtivas, e nos servirão como plataforma para evoluir naquilo que se é necessário. Outras vezes, tentarão nos destruir, lançando pedras, mas também devemos aguardá-las, pois elas chegarão. Jesus não agradou a todos, porque nós humanos conseguiremos?  Assim, tolice é retrucar quando não adianta investir argumentos, como minha mãe dizia: Quando um não quer dois não brigam.


Diana Conrado - Como se sente quando alguém elogia o seu trabalho?


Carlos Conrado - Sinto-me feliz, porém, gostaria que justificasse o elogio de forma a me convencer. Pois elogios vazios de argumentos não devem inflar o nosso ego.


Diana Conrado - O que diria para aqueles que ainda não conhecem seu trabalho?


Carlos Conrado - Peço que visitem o meu blog: www.conradoemtextos.blogspot.com.br; a minha página no Facebook e o meu perfil no Whatpad, sem compromisso. E leiam alguns textos, e que possam me enviar um feedback, com críticas honestas.





Diana Conrado - Qual é a situação literária do Brasil atual?


Carlos Conrado - O Brasil possui um vasto celeiro de escritores, e um déficit muito alto de leitores. Isso é grave! Aqui, não existem politicas públicas eficazes para tornar o acesso à leitura e a produção livreira, muitos que escrevem também não possuem meios para publicação impressa, pois é visto que o mercado ainda tem uma tabela com impostos absurdos, tornando a produção do livro impresso, uma atividade acessível para poucos. Desta forma, é visto que o acervo de obras em formato digital teve nos últimos anos um crescimento satisfatório. Diante deste cenário, resolvi criar a Editora Aeon, em parceria com a escritora Diana Conrado, para que possamos servir de instrumento para a realização de sonhos, fornecendo um trabalho de edição e impressão acessível a todos.


Diana Conrado - Conte-me sobre o seu atual livro.


Carlos Conrado - O Mensageiro Francês é um livro de ficção que pode ser acompanhado, através do Whatpad. Logo será impresso.


Diana Conrado - Sofreu bloqueio criativo? Como fez para superar?


Carlos Conrado - Muitas vezes esses bloqueios me chegam, quando as atividades adversas à Literatura tomam conta do meu tempo, e também por necessidade de ambiente silencioso, para meditar e buscar as histórias que ficam escondidas nas esquinas do inconsciente.


Diana Conrado - Costuma escrever pensando em teus leitores?


Carlos Conrado - Escrever e não pensar em nossos leitores é um dos maiores erros que um escritor pode cometer, pois se o seu propósito é ser lido, ele deve respeitar o desejo do leitor no sentido de saber se a sua obra realmente causa algum tipo de emoção. Uma vez, eu disse: Somos como barrigas de aluguel, só nos é permitido produzir (...).


Diana Conrado - Está planejando alguma livro para 2016? Pode contar-me  sobre?


Carlos Conrado - Pretendo imprimir o MENSAGEIRO FRANCÊS e o livro OS SEGREDOS DA MAÇÃ.


Diana Conrado - Qual livro está lendo? Quantos costuma ler em um ano?


Carlos Conrado - Atualmente, estou lendo o Dicionário de Mitos Literários, organizado por Pierre Brunel.


Diana Conrado - Cite 12 livros que você já leu e que indicaria para os leitores do Papo de Papel?


Carlos Conrado - Difícil tarefa quando se gosta de tantos. Mas vamos lá!

1- Eu e outras poesias - Augusto dos Anjos
2- As flores do mal - Charles Baudelaire
3- Fausto - Goethe
4- A Divina Comédia - Dante Alighieri
5- A metamorfose - Franz Kafka
6- O Príncipe - Maquiavel
7- A Arte da Guerra - Sun Tzu
8- Para Além do Bem e do Mal - Nietzsche
9- Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
10- Os Lusíadas - Camões
11- Hamlet - Schakeaspeare
12- O Elogio da Loucura - Erasmo de Rotherdam


Diana Conrado - Diga o que achou do Papo de Papel? Indicaria à outros escritores?


Carlos Conrado - Com certeza, indicaria! Gostei muito da sua preciosa atenção!


Diana Conrado -  Eu, da sua ilustre e amável presença!


Diana Conrado - Em quais redes sociais podemos encontrar o seu trabalho?


Carlos Conrado - No Facebook, através da página: https://www.facebook.com/POETA-Do-Cosmos-Carlos-Conrado


Diana Conrado - O que diria para a escritora Diana Conrado?


Carlos Conrado - Agradeço pela paciência e zelo com as perguntas. Desejo que a sua carreira literária seja grandiosa, que nunca pare de sonhar, que mantenha-se sempre assim: Uma mulher perseverante e talentosa.


Para saber mais leia também:




Diana Conrado: Agradeço a todos que nos acompanharam e mais uma vez ao meu esposo.
Durante a semana vocês acompanharão novos conteúdos.
Espero que tenham gostado!. No sábado estaremos aqui novamente, com a presença de uma distinta escritora. Quem me acompanha nas redes sociais ficará sabendo. Até mais!



Algumas obras
















Poesias

O vinho e a solidão

Quando a tristeza me visita
Faço de qualquer quarto um cárcere.
Na companhia de uma taça que não me merece
Peço que a amante inspiração insista.
Que no papel branco eu comece
A grafar uma dor mista.
Na garganta da solidão o vinho desce
Enquanto seu corpo tenta... mas não grita.
Um poeta no tédio fenece
Após uma luta aos moldes xiita.
O crepúsculo chega!... Anoitece.
O poeta satisfeito fita
A dança dos versos que agora acontece.
Cala-se a tristeza, pois ela se irrita.
- Carlos Conrado-
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Ode ao Corvo
Ao mestre Edgar Allan Poe

Ó Senhor Mistério que comigo agora estás,
Levanta-te desta poltrona, amigo,
Nunca, jamais, te esqueças do que digo,
Oculta de minha mente meus sonhos infernais,
Nunca me faças padecer na dor, de ter
Aqui comigo, esses tormentos tais...
Olhes ao fundo da taça que te ofereço,
Bebas, pois este é o sangue dos imortais,
É chegada a hora de inundar a garganta e,
Lubrificar estas cordas vocais
Para o canto do ilustre corvo de Poe...
És tu, amigo, este pássaro que choras
Nos espaços dos meus umbrais,
Pela musa Lenora que se foi...
Conheço a tua saudade esmagadora,
Já me perdi na vida de aventuras,
Fui ferido pela musa da Ternura,
Cantei somente uma vez e nada mais...
Olhes atentamente o retrato que te incomoda...
Vês nele as minhas digitais?
Pois bem! Estimado companheiro,
Já amei o teu amor, não amo mais...
Este coração que guardo no peito
Foi tomado por forças tais,
De um escorpião de tamanho feito
Que me enlaçou de tal jeito
Fazendo-me um dos seus amores mortais...
Minha alma, hoje, clama a força,
Ó ave feia e escura que aqui estás,
Tu, somente tu criatura noturna,
Ouviste este canto desabafo declarante.
Costure neste bico a tua língua delirante
Para que a tua voz nunca mais,
Ouse explanar essas fraquezas fatais...
Entreguei-me a filha de Novembro,
Àquela bela cujos cachos negros,
Enfatizei nos meus sonhos perfeitos,
Deixando-me domar pelos desejos materiais!...
Ó pássaro das escuras
A lucidez está a me esperar...
Adeus senhor das plumas,
Espero ver-te nunca mais.
Por Carlos Conrado
Extraído do livro Poesia Condenada - 2006.




Diana Conrado, nascida em Ribeirão Preto em 20 de dezembro de 1987, dedica-se ao Senhor através do seu louvor desde os 3 anos. Aos 10 anos, integrou o grupo de louvor de jovens e, posteriormente, tornou-se a primeira tecladista de uma nova congregação no bairro Jardim Juliana, onde a pequena igreja foi fundamental na salvação de mais de 24 jovens. Com seu primeiro livro, "Os Segredos de José: Do Poço ao Sucesso", lançado em 2021, Diana marca um ponto de virada em sua carreira espiritual, testemunhando sobre milagres e oferecendo um guia para mudanças significativas. Atualmente, trabalha em "Disse Sim, e Agora?", destinado a futuras noivas e esposas. Mantendo seu blog, oferece não apenas conteúdo religioso, mas também entrevistas, resenhas e poesias. Com formação em Letras, psicopedagogia e Psicanálise, além de estudos em Jornalismo, Diana continua seu serviço ao reino.

Comentários

  1. Gostei muito da entrevista Diana e mais adiante os poemas de seu poeta amado. O melhor de tudo foi essa cumplicidade. Desejo sucesso aos dois. Beijussara

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    1. Escritora Jussara, em primeiro lugar agradece-lho pela realização da leitura e participação. Acredito que conseguimos repassar nossos objetivos. Mais um vez, adorei a sua resenha. Luz, paz e bem em todos os seus caminhos! Beijos de Diana Conrado

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. RECOMENDO A LEITURA E IMERSÃO NA ENTREVITA DE UM ARTISTA PLENO, Carlos Conrado,
    conduzida por uma intelectual, a Escritora Diana Conrado. Extremamente valiosa para quem deseja conhecer a trajetória de um exitoso Escritor e Artista Plástico. Jovem (30 anos), detentor de um excelente currículo. Bem conduzida a entrevista, ela interessa a escritores novos e aos que já tenham Estradas delineadas. Na excelente página há endereço de acesso aos escritos de Carlos Conrado, quadros de qualidade por ele pintados, fotografias, duas poesias que estimulam a viagem aos seus sites e página. Pensamento condutor: "O poeta do Cosmos: "Concentro-me nas mensagens do Sol. Solvendo a armadura de minhas emoções, eu, o guardião do cosmos, vivo em constante luta contra a tentação.” E a sugestão valiosa: o escritor deve ser um bom leitor. O da Escritora Diana Conrado também se encontra e o leitor terá acesso, se aceitar a minha sugestão de leitura. Meus entusiasmados cumprimentos ao Entrevistado e à Entrevistadora ! ! ! * * * * * Brasília-DF, 05/06/2016.

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