Papo de Papel
com Diana Conrado
Entrevista com Morgana Gazel por Diana Conrado
"Recebeu o “Prêmio Literarte 2012" com o poema Mundo; obteve menção honrosa com o poema Aletologia, no concurso CEPA-62 ANOS; e seu poema, O Aprendiz, foi classificado em 4º lugar no concurso internacional de poesia da Cogito Editora. E já participou de vinte e seis antologias com poesias ou contos"
Sábado, manhã 25 de junho de 2016.
"Bom dia! Sejam bem-vindos (as) ao Papo de Papel mais uma vez!
"Em primeiro lugar, queremos agradecer imensamente a você que nos acompanhou desde a primeira entrevista. Aos ilustres escritores que participaram com sua majestosa presença. Sinto-me muito honrada e agradecida por tudo.
Na
entrevista de hoje, a última entrevista do mês de junho, recebamos a ilustre presença da escritora, poetisa e psicóloga Morgana Gazel, que vai nos alegrar e ensinar, contando um pouco
sobre a essa admirável missão de autotransformação do leitor.
É motivo de alegria porque fomos bem acolhidos por vocês leitores, sendo assim, queremos retribuí-los com a presença de Morgana. Desejamos uma boa leitura!"
Morgana Gazel percorreu vários caminhos até encontrar a atividade que dá real significado a sua vida – escrever romances de ficção. Inicialmente, graduou-se em matemática, foi analista de sistemas, depois se tornou psicóloga, profissão que ainda exerce. Como romancista tem a pretensão de que suas histórias contribuam para a aquisição de sentimentos e valores favoráveis à vida, aos bons costumes e à conscientização de direitos e deveres.
Até agora seu trabalho literário compreende os seguintes livros: Dois romances publicados, “Enseada do Segredo” e “Liberdade Negada”. O terceiro romance, “A Carta da Mãe”, em fase de elaboração. Um livro de poesias, “Criação”, um livro de contos, crônicas e artigos, “Chuvas de Verão”.
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Diana Conrado - Então, escritora…..como se sentiu ao receber o convite para ser entrevistada no Papo de Papel.
Morgana Gazel - Perfeitamente à vontade.
Diana Conrado - Conte-me quem é o escritora como pessoa?
Morgana Gazel - Sou discreta, educada e exigente. Não aceito pessoas desonestas e preconceituosas.
Diana Conrado - Onde e quando nasceu?
Morgana Gazel - Em Pojuca / Bahia. Embora meu pai tenha me registrado como nascida em Salvador. Não sei por quê.
Morgana Gazel - Perfeitamente à vontade.
Diana Conrado - Conte-me quem é o escritora como pessoa?
Morgana Gazel - Sou discreta, educada e exigente. Não aceito pessoas desonestas e preconceituosas.
Diana Conrado - Onde e quando nasceu?
Morgana Gazel - Em Pojuca / Bahia. Embora meu pai tenha me registrado como nascida em Salvador. Não sei por quê.
Diana Conrado - É casada ou solteira? Têm filhos ou pretender ter?
Morgana Gazel - Sou divorciada. Tenho filhos e netos.
Diana Conrado - Para quais cidades do país já viajou?
Morgana Gazel - Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná (Londrina, Cambé, Arapongas).
Diana Conrado - Já fez viagem internacional? Quando e onde?
Morgana Gazel - Sim, duas vezes. E visitei a França e Espanha.
Morgana Gazel - Sou divorciada. Tenho filhos e netos.
Diana Conrado - Para quais cidades do país já viajou?
Morgana Gazel - Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná (Londrina, Cambé, Arapongas).
Diana Conrado - Já fez viagem internacional? Quando e onde?
Morgana Gazel - Sim, duas vezes. E visitei a França e Espanha.
Diana Conrado - É formada em quê?
Morgana Gazel - Matemática e psicologia.
Diana Conrado - Em seu tempo de escola gostava de ler e escrever?
Morgana Gazel - Gostava de ler. A escrita ainda não se havia revelado para mim.
Diana Conrado - Era boa aluno? De qual matéria mais gostava, e qual mais odiava?
Morgana Gazel- Sempre fui a melhor aluna da classe. Apelidavam-me de “Cu de Ferro”. A matéria que eu mais gostava era matemática.
Diana Conrado - Quando você soube que queria ser escritor? Quais foram as suas maiores fontes de inspiração?
Morgana Gazel - Já trabalhava como psicóloga, quando, numa ocasião, contei a um neto, com quatro ou cinco anos de idade, a história de Chapeuzinho Vermelho. Ele era extremamente medroso. Mas, apesar do lobo mau, me pediu para repetir. E eu percebi que estava completamente apavorado. Apesar disso, atendi seu pedido. Pediu novamente, repeti. Esta repetição aconteceu durante vários dias, até ele ficar satisfeito. Depois disso, perdeu o medo, brigava com a irmã e não mais se submetia a outras crianças.
Resolvi então escrever histórias inventadas que façam efeito semelhante nos adultos. Isto é, se eles se emocionarem e repetir a leitura até não sentir mais nada, vão libertar-se de algo inconsciente, sem precisar fazer terapia.
Fiquei então a esperar, durante vários meses, que tais histórias viessem a minha mente. E vieram. Por isso já faz mais de dez anos que escrevo histórias inventadas.
Morgana Gazel - Matemática e psicologia.
Diana Conrado - Em seu tempo de escola gostava de ler e escrever?
Morgana Gazel - Gostava de ler. A escrita ainda não se havia revelado para mim.
Diana Conrado - Era boa aluno? De qual matéria mais gostava, e qual mais odiava?
Morgana Gazel- Sempre fui a melhor aluna da classe. Apelidavam-me de “Cu de Ferro”. A matéria que eu mais gostava era matemática.
Diana Conrado - Quando você soube que queria ser escritor? Quais foram as suas maiores fontes de inspiração?
Morgana Gazel - Já trabalhava como psicóloga, quando, numa ocasião, contei a um neto, com quatro ou cinco anos de idade, a história de Chapeuzinho Vermelho. Ele era extremamente medroso. Mas, apesar do lobo mau, me pediu para repetir. E eu percebi que estava completamente apavorado. Apesar disso, atendi seu pedido. Pediu novamente, repeti. Esta repetição aconteceu durante vários dias, até ele ficar satisfeito. Depois disso, perdeu o medo, brigava com a irmã e não mais se submetia a outras crianças.
Resolvi então escrever histórias inventadas que façam efeito semelhante nos adultos. Isto é, se eles se emocionarem e repetir a leitura até não sentir mais nada, vão libertar-se de algo inconsciente, sem precisar fazer terapia.
Fiquei então a esperar, durante vários meses, que tais histórias viessem a minha mente. E vieram. Por isso já faz mais de dez anos que escrevo histórias inventadas.
Diana Conrado - Conte-me como foi o inicio da carreira? Quais foram as maiores dificuldades? Trilhou caminhos literários errados? Quando e como finalmente encontrou-se?
Morgana Gazel - Não tive dificuldades com a escrita literária, pois tive uma boa escola, onde a gramática era valorizada. Mas tenho tido dificuldades em vender os livros, porque brasileiro dificilmente lê. Não trilhei por caminhos errados, pois sei exatamente qual é meu objetivo ao escrever. Quero contribuir para autotransformação humana.
Diana Conrado - O que jamais você escreveria? O que ainda pretende aventurar-se?
Morgana Gazel - Jamais escreveria livro de auto-ajuda porque não ajuda em nada. O que não emociona não ajuda. Não pretendo aventurar-me em mais nada. Sei que meu objetivo é escrever histórias inventadas que contribuam para a autotransformação humana.
Diana Conrado - Você escreve ficção ou sobre realidade?
Morgana Gazel - Escrevo ficção.
Diana Conrado - De que maneira você descreveria o processo de escrita dos seus livros? Você faz algum tipo de pesquisa ou preparação?
Morgana Gazel - Até agora na escrita dos três romances, precisei fazer muitas pesquisas. Pois as histórias são ambientadas numa época em que eu era muito nova, por isso não pude compreender o que se passava no país.
Diana Conrado - De que forma costuma escrever? Qual foi a sua maior dificuldade de escrever um livro?
Morgana Gazel - Não tive nenhuma dificuldade. Tive apenas de fazer muita pesquisa.
Diana Conrado - Quais dicas e procedimentos gostaria de repassar aos novos escritores? E aos que desejam se tornar um? Quais os passos a seguirem?
Morgana Gazel - Que tenham um bom conhecimento de gramática para não cometer erros bobos. E, antes de publicar, que peçam a outras pessoas para ler o texto, pois, de tanto ler, passamos pelos erros sem enxergá-los. Ou contrate uma boa revisora. Eu não faço isso, porque confio em mim e em pessoas amigas a quem dou o texto para ser lido. Mas a última leitura sou eu quem faço.
Morgana Gazel - Escrevo ficção.
Diana Conrado - De que maneira você descreveria o processo de escrita dos seus livros? Você faz algum tipo de pesquisa ou preparação?
Morgana Gazel - Até agora na escrita dos três romances, precisei fazer muitas pesquisas. Pois as histórias são ambientadas numa época em que eu era muito nova, por isso não pude compreender o que se passava no país.
Diana Conrado - De que forma costuma escrever? Qual foi a sua maior dificuldade de escrever um livro?
Morgana Gazel - Não tive nenhuma dificuldade. Tive apenas de fazer muita pesquisa.
Diana Conrado - Quais dicas e procedimentos gostaria de repassar aos novos escritores? E aos que desejam se tornar um? Quais os passos a seguirem?
Morgana Gazel - Que tenham um bom conhecimento de gramática para não cometer erros bobos. E, antes de publicar, que peçam a outras pessoas para ler o texto, pois, de tanto ler, passamos pelos erros sem enxergá-los. Ou contrate uma boa revisora. Eu não faço isso, porque confio em mim e em pessoas amigas a quem dou o texto para ser lido. Mas a última leitura sou eu quem faço.
Diana Conrado - Já foi criticado? Soube lidar com as críticas? Qual é o melhor caminho?
Morgana Gazel - Já fui criticada, sim. Por uma pessoa que entendia muito pouco de literatura. Percebi isso pela crítica, mas não me incomodei, nem tentei lhe dar qualquer explicação.
Diana Conrado - Como se sente quando alguém elogia o seu trabalho?
Morgana Gazel - Muitos elogiam. Sinto algo bom, claro, mas o que me importa é a autotransformação do leitor.
Morgana Gazel - Já fui criticada, sim. Por uma pessoa que entendia muito pouco de literatura. Percebi isso pela crítica, mas não me incomodei, nem tentei lhe dar qualquer explicação.
Diana Conrado - Como se sente quando alguém elogia o seu trabalho?
Morgana Gazel - Muitos elogiam. Sinto algo bom, claro, mas o que me importa é a autotransformação do leitor.
Diana Conrado O que diria para aqueles que ainda não conhecem seu trabalho?
Morgana Gazel - Quanto aos romances, diria que leiam e, se a história lhes provocar qualquer emoção, que repitam a leitura até a emoção desaparecer.
Quanto ao livro de poesia Criação e o de contos, crônicas e artigos, Chuvas de Verão, leiam se quiserem.
Diana Conrado - Qual é a situação literária do Brasil atual?
Morgana Gazel - Poucos, muito poucos, leem. Infelizmente. E, quanto aos escritores, poucos são realmente bons.
Diana Conrado - Conte-me sobre o seu atual livro.
Morgana Gazel - Meu atual livro é o romance A Carta da Mãe. Trata-se de um personagem que se descobre homossexual. Esta história é em homenagem aos homossexuais do mundo inteiro.
Diana Conrado - Sofreu bloqueio criativo? Como fez para superar?
Morgana Gazel - Até agora não sofri. Mas, se vier a sofrer, nada farei. Simplesmente pensarei que chegou a hora de parar de escrever.
Diana Conrado - Costuma escrever pensando em seus leitores?
Morgana Gazel - Não. Mas escrevo por eles, como disse, para contribuir com a autotransformação humana.
Diana Conrado - Qual livro está lendo? Quantos costuma ler em um ano?
Morgana Gazel - Desde que me tornei escritora pouco leio, pois me falta tempo. Mas, antes disso, lia muito. Agora estou lendo Abismo, de Carlos Ribeiro.
Diana Conrado - Cite 12 livros que você já leu e que indicaria para os leitores do Papo de Papel?
Morgana Gazel - Grande Sertão: Veredas (João Guimarães Rosa); Lanark (Alasdair Gray); O Pêndulo de Foucault (Humberto Eco); Shosha (Isaac Bashevis Singer); Cem Anos de Solidão (Gabriel García Márquez); Budapeste (Chico Buarque); Benjamim (Chico Buarque); Contos de Sexta-Feira (Carlos Ribeiro); Os Trabalhadores do Mar (Dostoiévski); Crime e Castigo (Dostoiévski); Memórias do Cárcere 1 e 2 (Graciliano Ramos); A Ilha do Dia Anterior (Humberto Eco); Sabedoria Incomum (Fritjof Capra); História da Filosofia (Julián Marias); O Universo numa Casca de Noz (Stephen Hawking); vários livros de poesias de amigos, etc...
Diana Conrado - Diga o que achou do Papo de Papel? Indicaria a outros escritores?
Morgana Gazel - Claro que indicaria.
Diana Conrado - Em quais redes sociais podemos encontrar o seu trabalho?
Morgana Gazel - Infelizmente só no Facebook. Em minha página literária.
Morgana Gazel - Desde que me tornei escritora pouco leio, pois me falta tempo. Mas, antes disso, lia muito. Agora estou lendo Abismo, de Carlos Ribeiro.
Diana Conrado - Cite 12 livros que você já leu e que indicaria para os leitores do Papo de Papel?
Morgana Gazel - Grande Sertão: Veredas (João Guimarães Rosa); Lanark (Alasdair Gray); O Pêndulo de Foucault (Humberto Eco); Shosha (Isaac Bashevis Singer); Cem Anos de Solidão (Gabriel García Márquez); Budapeste (Chico Buarque); Benjamim (Chico Buarque); Contos de Sexta-Feira (Carlos Ribeiro); Os Trabalhadores do Mar (Dostoiévski); Crime e Castigo (Dostoiévski); Memórias do Cárcere 1 e 2 (Graciliano Ramos); A Ilha do Dia Anterior (Humberto Eco); Sabedoria Incomum (Fritjof Capra); História da Filosofia (Julián Marias); O Universo numa Casca de Noz (Stephen Hawking); vários livros de poesias de amigos, etc...
Diana Conrado - Diga o que achou do Papo de Papel? Indicaria a outros escritores?
Morgana Gazel - Claro que indicaria.
Diana Conrado - Em quais redes sociais podemos encontrar o seu trabalho?
Morgana Gazel - Infelizmente só no Facebook. Em minha página literária.
Diana Conrado - O que diria para a escritora Diana Conrado?
Morgana Gazel - Boa sorte.
Para saber mais leia também:
Link do escritor:
https://www.facebook.com/Morgana-Gazel-200494253416800/
Link do escritor:
https://www.facebook.com/Morgana-Gazel-200494253416800/
Diana Conrado: Caros leitores, deixem os seus comentários, pois será um privilégio para a escritora entrevistada respondê-los.
Mais uma vez muito obrigada!
Semana que vem, não percam!!!! Teremos a presença de um escritor português aqui no Papo de Papel. Coisa boa!!! Papo de Papel Internacional!!! (Risos)
Uma abraço, fiquem com Deus!
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